Ata de Junho Mosteiro
ATA DA REUNIÃO DO INSTITUTO
HISTÓTICO E GEOGRÁFICO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – Gestão 2016/2018
Aos vinte e seis dias do mês de junho
do ano de dois mil e dezoito, no Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, às
dezoito horas e vinte minutos, foi iniciada a reunião IHGCG, tendo estado
presentes os seguintes sócios: Sylvia Paes, Genilson Soares, Vilmar Rangel,
Wellington Paes e Pimentel. A presidente iniciou a reunião anunciando aos
presentes que no mês de julho estaremos empenhados na composição da nova
diretoria para a eleição que deverá acontecer até o final do mês vindouro
conforme nossos estatutos. Para o mês de agosto o Instituto Histórico e
Geográfico de Campos dos Goytacazes e a Officina de Estudos do Patrimônio
Cultural da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) com
o apoio da Casa de Cultura Villa Maria (UENF) promovem o ENCONTRO DE ESTUDOS
SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL, que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto de
2018. O ENCONTRO tem como objetivo discutir as políticas e as ações de
patrimônio no município de Campos dos Goytacazes, a partir da apresentação de
estudos que promovam o debate e a reflexão entre estudantes, professores(as),
pesquisadores(as) e demais profissionais das diferentes áreas que tratam do
patrimônio cultural e sua ampla complexidade. Esperamos com este ENCONTRO
contribuir para o avanço das políticas de preservação do patrimônio cultural e
das ações de promoção no município. É nosso objetivo contribuir com a
consolidação das pesquisas neste campo nas Instituições de Ensino Superior/IES
e demais instituições vinculadas ao tema presentes em Campos dos Goytacazes.
Contamos com 30 trabalhos inscritos distribuídos em 4 sessões. - Patrimônio
Urbano e Paisagens Culturais, - Patrimônio Imaterial e Conhecimento
Tradicional, - Educação para o Patrimônio e - Novas tecnologias e linguagens
para a preservação. Em seguida apresenta o palestrante da noite, o arquiteto
Humberto Neto das Chagas, Arquiteto e Urbanista pela Universidade Santa Úrsula
(1990), especialista em Restauro e Reciclagem de Edificações pelo Instituto
Metodista Bennett (2002), Mestre em Artes pela Universidade Federal do Espírito
Santo, UFES (2010), professor no curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto
Federal Fluminense (2013) e Responsável Técnico da Augural Arquitetura
Restauração e Consultoria, Ltda. (2008), cuja palestra foi: Visitando o Mosteiro
de São Bento em Mussurepe. Com a
divisão da Capitania de São Tomé, que dentre os 12 quinhões de terra, a Ordem
Beneditina alcançou 0,5. Arrendou, posteriormente, diversos terrenos por
doações e passou a ser importante proprietária de terras da região, na Fazenda
em que era grande criadora do gado Vacum. Privilegiada pelas planícies de
aluvião, a baixada campista pode ser considerada o delta do Rio Paraíba do Sul
e caracteriza-se por um solo argiloso de qualidade reconhecida para fabricação
de tijolos. Esta profusão de matéria prima justifica a criação de inúmeras
olarias e consequentes edificações em alvenarias de tijolos maciços. Sabe-se
que em 1785 já existiam cinquenta e uma olarias na região. Esta apresentação deu
enfoque ao sistema construtivo encontrado - tijolo maciço como fundação e
alvenarias no Mosteiro de São Bento, localizado no distrito de Mussurepe. Com a
construção iniciada no fim do século XVII, pode ser considerada a mais antiga
edificação colonial ainda de pé na região. A pesquisa documental (textual e
iconográfica), concomitante à realização de prospecções estruturais, realizadas
por ocasião da elaboração do projeto de restauração arquitetônica da edificação
permitiu estabelecer a evolução histórica do bem e a visualização de diversas
etapas desse processo de construção, investigando as técnicas construtivas de
cada época. Sem mais, lavro a presente ata que vai assinada por mim e por quem
de direito.
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