ATA DA REUNIÃO DO INSTITUTO
HISTÓTICO E GEOGRÁFICO
DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – Gestão
2018/2020
Ao dia
vinte e oito de novembro de dois mil e dezenove, às dezenove horas, nas
dependências da Escola Municipal de Gestão do Legislativo, Emugle, compareceram
à reunião ordinária do Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos
Goytacazes, IHGCG, os seguintes sócios: Genilson Paes Soares, Antônio Carlos
Berriel, Vilmar Rangel, Sylvia Paes, Carmen Eugênia, Simonne Teixeira, Welliton
Rangel, Rafaela Machado, Larissa Manhães, Mario Arêas, Renato Siqueira, João
Pimentel, Ana Paula Lopes, Vitor Menezes, Wellington Cordeiro, o procurador
adjunto da Câmara de Campos, Harley Gimenez Ferreira da Silva e demais
convidados. Como parte da programação oficial do Festival Doces Palavras, o
IHGCG realizou nesta noite uma mesa de debates com o tema “O porquê de essa
gente ser nome de rua” e a mesa foi formada pelos debatedores, Genilson Soares,
Vilmar Rangel e a mediação a cargo de Antonio Carlos Berriel, que iniciou a sua
fala dando um panorama histórico da ocupação urbana do município. Disse ele: “As
ruas são, no Brasil, uma construção historicamente recente. No início do século
XVIII, o nome da rua era de algum morador importante ou algum acontecimento
histórico. Chegando ao século XIX, veio a necessidade de melhor organização das
ruas que foram usadas historicamente para homenagear poderes”. Em seguida o
pesquisador e presidente do IHGCG, Genilson Soares, fez um resgate histórico comparando
as poucas e acanhadas ruas de Campos no ano de 1835, quando foi elevada da
categoria de Cidade com a realidade atual. Abordou ainda as curiosidades sobre os
nomes de ruas e os erros grosseiros na grafia das placas de identificação de
alguns logradouros da Cidade. Vilmar Rangel apresentou a obra “Gente que é nome
de rua”, de Waldir Pinto de Carvalho e falou sobre a troca de nomes de
logradouros sem assessoramento das instituições e sem consulta ao Legislativo.
Disse ele: “Quando você quer homenagear pessoas, é necessário um projeto, é
preciso fazer uma justificativa”. Além disso, o escritor lembrou que a Câmara
possui outras formas de homenagear personalidades, por meio de honrarias. Sem
mais para o momento encerro a presente ata que vai assinada por mim e por quem
de direito.
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