ATA DA REUNIÃO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – Gestão 2018/2020

 
Aos quinze dias do mês de abril, do ano de dois mil e dezenove, às dez horas, teve início a reunião extraordinária da diretoria do IHGCG, no MHCG com as seguintes presenças: Genilson Soares, Carlos Ornellas, Sylvia Paes, Mario Arêas Filho, Catharina Prata, Graziela Escocard, Vilmar Rangel, Nilson Macedo e Chico Aguiar para tratar do assunto sobre a cena escultórica em homenagem ao indígena goitacá na entrada da cidade. Tal cena foi sugerida pela ONG “Bem Faz Bem”, cujo diretor é o professor Erivelton Almeida e conta também com o arquiteto Érico Almeida e o escultor Mário dos Santos. Em nossa última reunião mensal eles deixaram conosco um conjunto em tamanho de aproximadamente uns vinte centímetros de altura como base para nossas avaliações e, esta se encontra de posse do MHCG. A reunião teve início com colocações sobre quem foi o indígena que habitou a nossa região, em quais relatos eles aparecem, em que contexto eles foram contatados, entre outros. O debate seguiu acalorado contando com relatos da Sylvia Paes, que tempos atrás realizou junto ao Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico/ CCH/UENF, com a professora Simonne Teixeira, um levantamento da bibliografia de viajantes, cronistas e memorialistas, a cerca desses nossos primeiros habitantes, assim como relatos sobre o Sítio RJ-MP 8, o Sítio Arqueológico do Caju com os quais trabalhou no período de escavações. Graziela Escocard complementou narrando a recente visita dos arqueólogos Ondemar Dias e Jandira que estiveram no MHCG justamente para tratarem de uma possível exposição do material retirado do Caju, mas visto a deficiência técnica do museu isso não foi possível. Nilson Macedo lembrou de ocasiões que objetos indígenas saíram de Campos para museus não se sabe onde, pois na década de 1960 não havia o controle que temos hoje. Ao final da reunião ficou de o IHGCG preparar um documento de considerações sobre a importância de tal visibilidade do nosso indígena e que este deveria ser entregue a ONG para que pudessem apresentar junto aas autoridades municipais e possíveis patrocinadores da obra, como uma contribuição do IHGCG. Sem mais para o momento, lavro a presente ata que vai assinada por mim e por quem de direito.
 



 

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