ATA
DA REUNIÃO DO INSTITUTO HISTÓTICO E GEOGRÁFICO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES –
Gestão 2016/2018
Aos
vinte e oito dias do mês de agosto do ano de dois mil e dezoito, às dezoito horas e quinze minutos, demos início a mais uma reunião do
IHGCG no MHCG com as seguintes presenças: Sylvia Paes, Genilson Soares, Vilmar
Rangel, Orávio de Campos Soares, Wellington Paes, João Pimentel, Antônio
Berriel Alberto Fioravante, Wellington Cordeiro e Wellington Rangel além de
outros interessados no assunto, quando recebemos para a Mesa Redonda Patrimônio
Arquitetônico: o que é preservável? Antes da composição da mesa a presidente
apresentou um relatório do Encontro do Patrimônio, realizado entre os dias 14 e
16 de agosto na ACL e Villa Maria – comemorando seu centenário, oi realizado o
Encontro do Patrimônio: Os desafios da preservação do Patrimônio Cultural em
Campos dos Goytacazes para o qual tivemos 31 trabalhos inscritos entre as
instituições de ensino superior de diversos cursos – IFF, UFF, UENF e UNIFLU
(Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Artes, Literatura e Cultura Regional,
História e Geografia). Na abertura tivemos uma apresentação da Professora Lia
Calabre, coordenadora de Cátedra UNESCO de
Políticas Culturais e Gestão e a palestra do Arq. Ivo Barreto Filho do IPHAN. Nas outras duas
tardes forma realizadas 8 mesas empáticas e além da mesa de encerramento com
representantes da UFF, IFF, UENF e Arquivo Público Municipal, instituições que
desenvolvem trabalhos de Educação Patrimonial. Foram cerca de mais 250 pessoas
participantes do encontro, o que representou para nós o sucesso. Representaram
o IHGCG na organização desse encontro Genilson Soares, Sylvia Paes, Simonne
Teixeira, Vilmar Rangel e Carmen Eugênia S. Gomes. Estiveram presentes João
Pimentel, Carlos Freitas, Gisele Gonçalves, Larissa Manhães, Rafaela Machado,
que apresentaram trabalhos, inclusive. Fez também um apelo para que os sócios
contribuam com algum recurso para o IHGCG e convidou os participantes da mesa,
Leonardo Vasconcelos Silva – Bacharel em Desenho Industrial e Comunicação
Visual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1982.
Pós-graduado em Tecnologia Educacional/Didática Aplicada, pela Faculdade de Filosofia
de Campos, em 1990. Professor de desenho
técnico da Escola Técnica Federal de Campos (ETFC), atual IFF, desde 1982;
coordenador da disciplina de Desenho Técnico na ETFC, no período de 1986 a
1988. Entre suas obras estão: Trabalho publicado no livro: Campos dos
Goytacazes – “Uma cidade para todos” (organizado por Roberto Moraes”, 2005);
Memória visual e afetiva de Quissamã (com outros, 2006); Centro Cultural
Sobradinho (com outros autores, 2007) e A ferrovia agrícola de Quissamã e suas
conexões regionais (com Nylson Macedo, 2012). Humberto Neto das Chagas – É Arquiteto e Urbanista pela
Universidade Santa Úrsula (1990); Especialista em Restauro e Reciclagem de
Edificações pelo Instituto Metodista Bennett (2002); é Mestre em Artes pela
Universidade Federal do Espírito Santo/UFES (2010); é Professor no curso de
Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense desde 2013 e é
Responsável Técnico da Augural Arquitetura Restauração e Consultoria, Ltda.
desde 2008. A arquiteta Maria
Catharina Reis Queiroz Prata Arquitetura e Urbanismo Professora no Instituto
Federal Fluminense (IFF) é Doutoranda em Arquitetura na área de pesquisa de
Restauração e Gestão do Patrimônio - PROARQ / UFRJ e pro motivo de estar
prestando trabalhos fora da cidade não pode estar presente se desculpando e se
comprometendo para uma próxima oportunidade. Leonardo os apresentou uma parte
da sua coleção iconográfica de postais com imagens da cidade já perdidas ou
bastante transformadas, as plantas de Saturnino de Brito e de Coimbra Bueno,
dois marcos no urbanismo citadino. Tantas imagens nos serviram para uma
reflexão do quanto que já perdemos em patrimônio, especialmente o
arquitetônico. Humberto nos trouxe sua fala e experiência com o restauro do patrimônio
arquitetônico assim como a necessidade de preservação dos mesmos. Ambos nos
advertiram sobre o importante papel do COPPAM, que no entanto não tem
correspondido a altura, uma vez que seus elementos não estão instrumentalizados
para pensar a cidade para todos. A seguir tivemos acalorada participação no
debate, com colocações de Orávio, ex-presidente do COPPAM sobre a atuação do
mesmo, Vilmar levantando a necessidade de cuidados com os nossos monumentos que
estão sendo vandalizados. Genilson nos lembrando sobre o busto de Saldanha da
Gama – existem três bustos fundidos do mesma fôrma: Colégio de Goitacases, Forte
São João em Vitória, ES e o que se encontra em frente a entrada do clube
Saldanha da Gama. Esse do clube é o que estava originalmente na praça das 4
jornadas e depois foi para a frente do clube Saldanha na Beira Rio. Wellington
Cordeiro levantou o problema do Mercado, que próximo às eleições volta a pauta
da PMCG e Benedito nos lembra do destombamento da Santa Casa de Misericórdia.
Todas essas falas nos remete a importância do debate profícuo dentro do IHGCG e
que assim deverá ser, até mesmo estatutariamente. Finalizando a presidente
apontou para a importante participação do IHGCG no COPPAM e fez algumas
rápidas reflexões (pelo adiantado da hora) a esse respeito: A voz do IHGCG no
COPPAM é feita por nossos dois representantes, Pimentel e Herbson; O IHGCG é
uma instituição da Sociedade Civil Organizada, assim como o COPPAM. Não há a
meu ver, razões para que ocupemos o espaço do outro, podemos sim ter
representação nos conselhos e através deles fazer recomendações; Os Conselhos
Municipais estão do mesmo lado das demais instituições como Lions, Rotary,
IHGCG, ACL, Pedralva, etc, eles não são nossos inimigos, são do nosso lado, do
lado da sociedade civil; Cabe ao COPPAM convocar técnicos e formar câmaras
técnicas toda vez que sentir necessidade para avaliar alguma coisa, e não a nós
impormos isso. Os espaços são claros pra mim que estive por anos nele e ajudei
a organizá-lo; O máximo que podemos fazer, até por ética, é opinarmos através
dos nossos representantes, caso contrário entraremos em rota de colisão e pela
física, dois corpos não ocupam o mm lugar no espaço...; Estou no Conselho de
Cultura na Câmara de literatura, mas estou atenta a conservação de nossas
praças, assim como a Carmen, a Simonne, a Larissa, o Carlos Augusto, o
Wellington Cordeiro e o Vilmar, que também estão por lá no mesmo Conselho em
diferentes câmaras técnicas. Participar de um conselho não nos libera de pensar
a cidade como um todo. Sem mais para o momento lavro a presente ata que vai
assinada por mim e por quem de direito.
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