ATA DA REUNIÃO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO
DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – GESTÃO 2018/2020

Aos vinte e seis dias do mês de abril do ano de dois mil e dezenove, às dezenove horas, teve início a reunião do IHGCG no MHCG com as seguintes presenças: Genilson Soares, Teresa Peixoto, Carlos Ornellas, Welliton Rangel, João Pimentel, Carlos Augusto Souto, Carlos Freitas, Humberto Rangel, Wellington Paes, Rogério Rangel, Nylson Macedo, Chico de Aguiar, Graziela Escocard, Cristina Lima, Oswaldo Almeida, Avelino Ferreira e visitantes. Iniciada a reunião pelo apresentador Chico de Aguiar foram chamados para compor a Mesa os senhores Osvaldo de Almeida, Alvanir Ferreira Avelino e Carlos Freitas juntos ao presidente Genilson Paes. Sob o tema “Quantos anos tem nossa cidade?” o senhor Osvaldo de Almeida inicia suas palavras cumprimentando os presentes e apresentando-se como representante da Ordem de São Francisco da Penitência. Ele se referiu ao marco instalado na igreja de São Francisco da Penitência em 1677. Afirmou que Salvador Correa de Sá e Benevides havia instalado uma capela naquele local em 1652. Citou livros em que se afirma que a ocupação do povoado se inicia quando foi instalada a capela. Fez explanação sobre as circunstâncias históricas para a criação das capitanias hereditárias, em especial a capitania de São Tomé, doada a Pero de Goes. Falou sobre a instalação da Vila da Rainha e narrou que, com uma viagem de Pero de Goes a Portugal, houve uma revolta do povo goitacá que destruiu a vila. Pero de Goes acaba fugindo para o Espírito Santo. Mencionou que Gil de Goes se instalou às margens do rio Itapemirim buscando a ocupação da capitania de São Tomé. Afirmou que, mais uma vez, os goitacases ateiam fogo às casas lá instaladas. O rei português enviou duas expedições para atacar os goitacases. Após esse processo veio o período de doação de sesmarias. Citou que os Sete Capitães fizeram três visitas a região instalando três currais. Com a notícia de terras férteis começaram a chegar pessoas interessadas em adquirir terras. Em 1648 Salvador Correia fez uma nova divisão de terras com o que restava dos Sete Capitães e dos heréos, descendentes dos demais. O governador Salvador Correia de Sá une-se aos beneditinos e aos jesuítas. Em 1651 é criado por ele o primeiro engenho na região. Salvador Correia de Sá doa terras para a capela de São Francisco e o monge Montserrat passa a administrar as terras. É instalada, com a capela, a freguesia de São Salvador. Ele concluiu que, diante do que expôs, que o fato da existência da freguesia constitui uma ocorrência legal. Concluiu, também, que Campos dos Goytacazes surge como povoado em 1652, na capela de São Francisco, e que teria ocorrido uma missa no dia 06 de agosto de 1652. Afirmou, ainda, que o povoado foi fundado por Salvador Correia de Sá e pelo monge Monteserrat. A palavra é passada para Ferreira Avelino que faz uma análise sobre o poder da Igreja católica e da cristandade. Citou que a primeira Câmara foi eleita em dezembro de 1652. Citou os currais criados em 1633. Para Avelino é fundamental estabelecer uma data de comemoração da fundação de Campos dos Goytacazes que não seja o 28 de março de 1835. Ele considerou a data para comemoração como sendo 28 de abril. O historiador Carlos Freitas diz que se baseia em documentos para embasar sua análise. Para ele o povoado surge por necessidades como proteção e sobrevivência. Para ele a Câmara que foi criada em 01 de janeiro de 1653 é um marco importante. O presidente Genilson Paes falou da importância da definição de uma data sobre a fundação de Campos dos Goytacazes. A partir daí inicia-se o debate, com diversas intervenções dos participantes. Com elas ficou clara a necessidade de novas discussões. Sem mais para o momento, lavro a presente ata que vai assinada por mim e por quem de direito.










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